Você influencia.

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Em princípio, você influencia.

O último domingo foi o  Domingo de Páscoa. Os cristãos comemorando o Renascimento de Jesus. Esperanças renovadas. Amor renovado. Fé renovada.

Interessante observar como grande parte do Ocidente segue os mesmos princípios  morais e de vida de um único personagem, de uma única “pessoa” (Atenção: este texto não é religioso e não discute religiões).

O exemplo que citamos, o de seguir o Jesus e seus ensinamentos, serve de pano de fundo, de cenário para um outro questionamento: quem nós decidimos seguir em nossas vidas? Quem temos como exemplos de líderes? E para quais pessoas somos líderes?

“Cada um sabe de si!”

Em uma ocasião recente, conversando com um colaborador de uma empresa do ramo de representações comerciais, ele me expôs algumas observações que ele teria sobre a conduta de seu chefe, as quais ele não aprovava e não aderia totalmente, e o resultado que tais posturas estavam provocando nos colaboradores que estavam na base da instituição e que eram liderados por este nosso cliente. Ou seja, ele (nosso cliente) não aprovava algumas atitudes de seu líder e tinha receio do impacto que tais decisões poderiam causar nas pessoas que este nosso cliente liderava.

Na conversa, percebemos que tal “líder” estava se comportando mais como “chefe”, nos moldes do século 20, que como um líder do século 21. Ele se impunha como chefe, e não estava mais sendo reconhecido como líder. Esta pessoa, no cargo de liderança, começava a não ser mais visto como líder e, enfim, o edifício humano sobre o qual a  instituição se sustentava estava sendo abalado.

De nossa parte, sugerimos que ele (nosso cliente), quando tivesse, e se tivesse oportunidade, que ele poderia informar a seu líder, se este quisesse ouvir, que ele tinha algumas sugestões para dar-lhe ao líder.

Cada um está fazendo o seu melhor! Você influencia.

A resposta de nosso cliente foi: eu não! Cada um sabe de si! Cada um está fazendo o seu melhor!

Continuamos o raciocínio ampliando a reflexão e informando que, muitas vezes, as pessoas não têm noção do que podem melhorar ou em quê podem se aperfeiçoar. Claro que todos estamos fazendo o nosso melhor, mas é claro também que não temos muita noção em quais pontos devemos e podemos melhorar. Não estamos “fora de nós mesmos” e isso nos impede de ter uma autovisão mais objetiva sobre nossos comportamentos e resultados.

E o raciocínio que se abriu é justamente este: às vezes, em um contexto apropriado, pacífico e cooperativo devemos, sim, sugerir (sempre como sugestão e não imposição ao outro) hipóteses para que tal líder possa ser ainda melhor.

Vivemos em sociedade também para influenciarmos positivamente os outros. Buscamos líderes, queremos ter boas pessoas a nosso lado que nos inspirem, certo? Portanto, se temos valores humanos sólidos, amizade e respeito por aqueles que nos rodeiam, até quando vamos nos omitir? Até quando vamos manter o pensamento de “não é comigo”?

Por outro lado, quando nos omitimos e vemos que podemos contribuir, estamos atrapalhando a evolução do mundo. Quando deixamos de influenciar positivamente, estamos “atrasando” a evolução de algo, de alguém ou de uma situação.

Mas note: a situação que aqui estamos abrindo à reflexão restringe-se apenas em sugerir um novo raciocínio para alguém, e não em querer que a outra pessoa realize necessariamente aquilo que estamos sugerindo.

A interferência que podemos realizar sobre o outro, neste contexto, é de abrir os horizontes, e não de querer que nossa vontade ou sugestão seja obrigatoriamente feita.

Jesus.

Retornando ao exemplo inicial deste texto e pensando sobre a questão da influência que exercemos, e lembrando novamente da figura de Jesus, seguimos em nossos pensamentos que daí derivaram…

O que poderia teria acontecido se Jesus, quando visse, por exemplo, a mulher adúltera sendo apedrejada, se ele tivesse dito: “Eu não tenho nada a ver com isso?” Ele não seria o líder que foi e é.

E ainda, se ele, presenciando pessoas enfermas, necessitadas de ajuda, tivesse se posicionado com algo no estilo de “cada um tem sem tempo?” Ele não seria o líder que foi e é.

Além disso, verdadeiros líderes influenciam, sugerem, orientam. E se “intrometem” (positivamente falando) na vida das pessoas. E são reconhecidos por tais atos, por tais orientações que realizam. Assumem seu papel de influenciar pessoas, de orientar e de ajudar a construir bons valores. É isso. Estamos aqui para influenciar positivamente uns aos outros. Não é mesmo?

E você? É líder ou “prefere não se meter?” Você influencia.

E, finalmente, para encerrar esta reflexão, pense em quantas pessoas foram e são importantes para você e que te influenciaram e que você respeita e que você segue justamente pelas boas orientações que ela lhe concede.

Pense nisso. Ainda que você não queira, você também é líder, você também influencia. Então, saiba influenciar, saiba ser líder.

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