Quem te roubou de você?
O título deste texto é inspirado no livro do Padre Fabio de Melo, “Quem me roubou de mim?”. É uma variação com base na ideia dele, a quem nos reportaremos e agradecemos por ter escrito aquela obra. Visite em: Padre Fabio de Melo
Em primeiro lugar, este livro surgiu em nossa vida quando estávamos na Livraria Cultura, na Avenida Paulista, SP, procurando por algum livro de temas religiosos, de textos e citações religiosas, católicas ou não.
O texto do livro é surpreendente e impactante: o Padre Fabio de Melo inicia sua reflexão com base no conceito da palavra sequestro. E discorre sobre o sequestro do corpo físico, suas consequências, a relação que se estabelece entre sequestrador e sequestrado, e, a partir destes conceitos postos, abre a reflexão sobre o que ele chama de sequestro da subjetividade.
Assim, não vamos, neste texto, fazer um spoiler do livro. Já expusemos agora os argumentos principais, mas vale a pena tomarmos a reflexão sobre o sequestro da subjetividade para ampliá-la de acordo com nossas próprias reflexões, e sempre com muito respeito e admiração pela obra escrita pelo citado religioso.
Sequestro da subjetividade.
Em nosso último texto publicado em nosso site/blog, o tema sobre o qual refletimos teve por base os conceitos de liderança e influência. A influência que exercemos em alguém e as influências que outras pessoas e ideias exercem sobre nós (leia em Blog sobre liderança).
E qual a ligação entre os dois temas, quais sejam, o sequestro da subjetividade e o exercício da influência, da liderança? Vamos lá…!
Então, em uma sessão nesta semana com um cliente, um coachee, trabalhamos exatamente a influência que este cliente exerce (ou não) em seu ambiente pessoal e profissional.
E, a partir daí, indagamos nosso coachee sobre o quanto ele acredita, profundamente, no trabalho profissional que ele realiza. O quanto ele se reconhecia “bom o suficiente” para poder, ou não, influenciar as outras pessoas. O quanto ele realmente acreditava que ele contribuía com seus clientes, por meio dos benefícios profissionais que ele dispunha a outrem.
Você não é você. Alguém te roubou de você mesmo.
Acrescente-se a isso que é exatamente neste ponto que o sequestro da subjetividade tangencia nossa autoconfiança e, consequentemente, o quanto você se sente consciente do poder de exercer a sua influência.
Por outro lado, quando você não se sente “dono de si mesmo” (quando você tem a sua subjetividade sequestrada), você não acredita em você mesmo, você é comandado em seus pensamentos, em suas crenças e convicções pelo que outra pessoa quer que você pense (o sequestrador da subjetividade) e do modo como ele quer que você aja e, portanto, o seu alicerce de pessoa, os seus valores fundamentais que sustentam seus atos já não são seus, já não te mantêm firme e estruturado. Você não é você. Alguém te roubou de você mesmo.
Além disso, vivendo esta situação, não há como ser líder. Você não é líder de você mesmo, o que torna impossível que você seja líder de alguém, de sua equipe, de seu time, de seu casamento, da educação de seus filhos. Você não acredita naquilo que acha que acredita, porque, de fato, aquilo que você acredita é o que alguém quer que você acredite. A tomada de consciência desta situação exige coragem, seus efeitos são impactantes e libertadores.
Passo a passo.
Então, como sair desta situação? Como modificar este panorama?
1º passo: questionar-se: por que eu penso o que eu penso?
2º passo: verificar seus valores fundamentais e individuais como ser humano. Aqueles que te norteiam na vida.
3º passo: alinhar seus pensamentos e valores.
4º passo: transformar estes pensamentos e valores em atitudes recais e concretas.
A partir daí, você não será mais uma pessoa que tenha sua subjetividade sequestrada. E você entenderá o porquê você faz o que você faz e, como consequência, assumirá a liderança de sua própria vida, construída em bases sólidas, influenciando seu mundo de forma positiva e próspera. Como resultado: isto é Prosperidade! Essa Tal Prosperidade..
Leia: Liderança, com o técnico Renê Simões
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