Precisar…não precisa.
Afinal, do que você precisa? Precisar…não precisa…
Muitos clientes d’Essa Tal Prosperidade nos dizem esta frase: Marcelo, Cesario, eu não preciso de muitas coisas.
Se eu tiver um lugar para morar, poder “pagar minhas contas” e ter saúde, o resto “tá bom!”
A primeira reação que temos perante esta frase é de quase um silencio. Afinal, precisar… não precisa mesmo.
Recentemente atendemos um cliente, na faixa de seus 50 e tantos anos, que ainda não produz financeiramente de forma satisfatória.
Em outras palavras, ele depende de alguns familiares e conta com a ajuda deles para que suas despesas sejam supridas.
Neste contexto, não vale a pena questionar o passado de cada um de nós.
O passado já passou.
Mas sim, o que vale a pena questionar é como este cliente (e cada um de nós, ou você talvez) está vivendo seu presente e, especialmente, está construindo seu futuro.
E a frase dele foi exatamente neste sentido: eu não preciso de muita coisa.
De modo muito respeitoso, fizemos uma provocação (afinal, somos provocadores de Prosperidade).
E a provocação teve como foco um futuro mais distante, algo daqui a 20 anos.
Ou seja, quando ele tiver cerca de 75 anos de idade.
Seguindo nosso método de questionamento dos pensamentos e atitudes de nossos clientes, propus a seguinte pergunta:
– Então, quando você já estiver com idade um pouco mais avançada, você não terá um plano de saúde, não terá acesso a uma medicina mais avançada?
Claro que a resposta para esta pergunta, para quem vive no Brasil, sempre e será o SUS (e que ainda bem que existe o SUS!)
Mas… e se não houvesse o SUS? O que seria da saúde deste cliente?
Além desta questão, fiz outra provocação para ele:
“OK – eu disse – mas se você não produzir renda financeira suficiente para ter um futuro mais tranquilo e independente, quem é que vai financiar sua vida?”
E ele, diante desta pergunta, respondeu: meus filhos.
As provocações seguiram neste diálogo.
Precisar… não precisa. Ou será que não é bem assim?
Colocando o foco no futuro, a necessidade produção financeira no presente é evidente.
Se você não age agora, em seu presente, seu futuro será a consequência de sua falta de ação.
De outro lado, agindo agora, você constroi as bases de seu futuro.
A partir destas novas reflexões, a frase “eu não preciso de muita coisa na vida” começa a tomar outro rumo, outra interpretação.
Chega a ser surpreendente em nossos clientes, no início do processo de coaching, como há uma falta de autopermissão a cada um de nós em querer algo em sua vida e a se colocar neste caminho de conquistas.
Parece até que seria “pecado” (no sentido metafórico, claro) uma pessoa querer algo para si, para sua família.
Enfim… precisar… não precisa… mas a vida também não precisa ser tão sem objetivos para ser vivida não é mesmo?
Lembre-se: o presente de hoje era o futuro de ontem. E será o passado de amanhã.
O exemplo deste diálogo que tivemos com o cliente é bastante significativo.
Em um primeiro momento, há uma reação defensiva quando propomos a criação de planos para o futuro (“eu não preciso de muita coisa”).
Passado o momento de resistência, surge a possibilidade de reflexão: “eu posso querer conquistar determinados objetivos em minha vida.”
Nesse etapa, permissões a si próprio começam a surgir.
Você começa a perceber que pode, sim, querer realizar seus planos e que isto não causa qualquer prejuízo a ninguém.
Pelo contrário, se você não realizar seus planos, será você, e somente você, que será prejudicado pela não realização daquilo que você um dia quis.
E finalmente, mãos à obra: o início de uma série de ações, de novas reflexões e pensamentos e, consequentemente, de novos comportamentos.
Precisar… não precisa…. mas lembre-se: é a SUA VIDA que está em jogo e somente VOCÊ é que vai poder dizer: VALEU A PENA!