O que você quer salvar?
Em todos os momentos estamos tomando decisões. A todos os momentos: a cor da roupa, a temperatura do banho, o meio de transporte.
O tipo de assunto, os lugares para ir, o assunto a estudar, o projeto a iniciar.
O projeto a desistir, o casamento a realizar e o divórcio a enfrentar.
A cada minuto, a cada segundo, decisões. Às vezes conscientes, muitas outras vezes, inconscientemente.
E, por trás dessas decisões, muitas outras coisas, muitas outras questões. Os valores. Os hábitos. O modo como você decide. A maneira como eu decido.
Sair de casa? Ficar em casa? Acreditar nas notícias sobre a pandemia? Descreditá-las?
O que você quer salvar?
Em todas as situações nas quais temos que tomar decisões, sempre mais de um valor está presente. E queremos salvar todos estes valores. Em um divórcio, você quer manter o patrimônio, ter a liberdade de se relacionar com quem quiser, e ainda querer, necessariamente, manter uma relação de amizade com o ex-cônjuge? Nem sempre é possível. Por exemplo: aceito me divorciar, mas não aceito abrir mão de parte do patrimônio, não aceito não ter a convivência com os filhos, mas também não quero ter o ônus da educação dos filhos.
Ou ainda, em outro aspecto: quero ter filhos, mas não quero trabalhar para sustentá-los ou não quero perder meu lazer para educá-los (a escola que os eduque!)
O que você quer salvar?
Mais um exemplo: quero emagrecer, mas não quero regrar-me na alimentação e não quero fazer o esforço de fazer exercícios físicos. O que você quer salvar?
Sempre queremos tudo. Queremos os bônus, sem ter os ônus. Os ônus, para os outros. Não há Prosperidade sem esforço. Não há Prosperidade sem “ônus”. Quer Prosperidade? Pague o preço. Abra mão de atividades e pessoas que escoam seu tempo e não contribuem com o seu crescimento e com a Prosperidade de todos. Há que se ter decisão.
Com nossos clientes, aplicamos a seguinte técnica: em uma situação específica em que somos consultados, retornamos com a seguinte pergunta: o que você “topa” sacrificar? O que você aceita perder?
A partir desta questão, o horizonte começa a clarear: a escolha pode começar a ser feita, descartando-se aquilo que, naquela situação não é prioritário.
Novamente, em um divórcio: vale a pena brigar por cada centavo em uma partilha, em prejuízo do amor de um filho? Em prejuízo da paz com os familiares e com você mesmo? Há que se pensar.
Saiba escolher. Saiba decidir.
E, na situação atual de pandemia: vale a pena fazer um passeio no parque e colocar em risco sua saúde e a saúde da coletividade? (mas é só um passeio, muitos dirão…!)
Não dá para satisfazer todos os valores que concorrem entre si, que disputam entre si em uma situação. É impossível brigar por todos os centavos e também querer que os afetos dos envolvidos não sejam abalados.
Não é possível ter segurança em sua saúde e ao mesmo tempo ir passear no parque. Não é possível querer manter-se saudável e ir à praia, nestes tempos bizarros.
O que você quer salvar? Faça-se esta pergunta e a clareza na decisão começará a surgir.
O que você aceita perder? Acrescente esta pergunta e sua decisão terá ainda mais consciência.
Finalmente: o que você quer salvar? O que você aceita perder? Escreva aqui nos comentários.
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