Crença Limitante Tecnológica

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No passado…

É muito interessante como a crença limitante pode surgir nas mais diversas situações…

Falar com alguém por vídeo, o hábito atual, era coisa do futuro. Não era normal. Agora é. Agora é cotidiano.

Conseguir falar com alguém do outro lado do planeta, por voz, era caríssimo e havia mil dificuldades para que a ligação se estabelecesse. Hoje, você escolhe quando quer falar, por qual meio quer falar, se por áudio, por vídeo, por escrita ou por emoji. E não paga nada.

Estas frases, que já foram citadas mil vezes como exemplos de avanços tecnológicos, trazem fatos que mudaram muito rápido e que nossa mudança interna não acompanhou. Nossa realidade mudou e muda velozmente independentemente de a acompanharmos ou não. A mudança da realidade, e também a mudança tecnológica não espera que estejamos “prontos, preparados” para lidar com este novo mundo. A realizada se impõe. Simples assim, e com ela impõem-se todas as mudanças de comportamentos também derivados da tecnologia.

Lembramos quando iniciamos nosso aprendizado em “mexer no computador” (era assim que se falava). Telas de monitores eram verdes. Sistema operacional era o DOS. Criar uma pasta? Era algo como ter que digitar um comando que parece que era cmd… e os nomes dos arquivos e páginas tinham no máximo oito caracteres.

Mas este texto não é sobre mudanças tecnológicas. Este texto é sobre a sua crença limitante sobre a tecnologia.

Esta semana ocorreu-nos uma situação cuja sensação nos remetia a todo este contexto que acabamos de pincelar.

Deu errado. Limitação de crença.

Estávamos “mexendo no site” e havia uma série de configurações que não conhecíamos, mas que tínhamos indícios que não haveria problemas se ali alterássemos algo…

E qual foi a sensação que tivemos? A mesma da década de 1990! A sensação de medo, o receio de que “tudo iria cair” e que tudo iria dar errado!

E como resultado, o que tivemos? Fizemos a alteração no que pensamos ser necessário…. e deu errado!

Porém, diferentemente do que poderia ter acontecido se estivéssemos na década de 1990, “o sistema não caiu”, não foi um desastre… Era algo perfeitamente remediável…

O importante desta experiência é a reação emocional que tivemos: reagimos como se estivéssemos vivendo no século passado, momento no qual a tecnologia era outra, o mundo era outro, tudo era diferente…

Ocorre que estamos vivendo já na segunda década do século 20 e continuamos a ter a reação emocional da década de 1990! E lá surge a crença limitante…

Portanto, exposto este raciocínio, percebemos como há tantas pessoas que rejeitam ter contato com tecnologia porque sentem o mesmo medo que citamos agora. E qual o resultado deste medo? A falta de ação, a falta de ampliação de conhecimento e, por consequência, uma maior exclusão do mundo, pois a tecnologia já permeia todo o nosso mundo e não saber lidar com ela te deixa excluído do mundo. Seria como você pertencer a uma sociedade e não saber falar o idioma corrente, ou não ser querido por ninguém e não fazer parte de nenhum grupo.

Nossas crenças limitantes, um conceito bastante estudado e utilizado em Programação Neurolinguística, impedem que você perceba os limites que você está se colocando. (para saber mais sobre crença limitante, há uma série de textos interessantes em Portal PNL

 

Século 21. Ainda limitados?

Certa vez atendemos um cliente que tinha medo das redes sociais. Mais uma crença limitantes. Exatamente isso. Medo. Era uma pessoa que já passava de seus 70 anos de idade e queria se desenvolver nesta parte, pois sua vontade era de realizar cursos fora do Brasil. “Mas como ir para fora sem WhatsApp?”, dizia o cliente. E explicava o sentimento de exclusão do mundo que ele sentia, pois todos seus amigos estavam lidando de alguma forma de comunicação tecnológica.

Além disso tudo, é importante lembrar que as crenças limitantes, que geralmente são inconscientes, também podem te excluir do mundo porque você não enfrenta lidar com a tecnologia, ao menos minimamente. Perceba como você está reagindo de forma ultrapassada a uma realidade atual que já não é aquela, e faz tempo, a do século passado. O século passado é realmente o século passado. E você está no século 21. Falta apenas você aceitar isso e estar realmente no século 21.

Vale a pena também a leitura de nosso texto “Quem te roubou de você?”. Acesse em: Blog de Prosperidade

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